Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.!” (Mc 14,38).
Estes versículos tem me perseguido desde que tive um encontro pessoal com Jesus, e desde que entreguei minha vida a Ele, pedindo que Ele fosse meu Salvador pessoal, meu Senhor e meu Deus!
A partir daquele momento experimentei um novo nascimento, e teve início em mim um novo homem, uma vida: tive que fazer um escolha deliberada entre o bem e o mal, entre a bênção e a maldição. Busquei a santidade, afastando-me do pecado e das obras da carne tão bem descritas por Paulo na epístola aos Gálatas (Gl 5, 16-26).
Mas vencer as tentações não é fácil, e depois de tantos anos combatendo, o inimigo passa a mudar sua estratégia, e adota, muitas vezes, aquela do caldeirão de água fria, onde a rã é colocada para cozinhar: quando ela menos espera, a água começa a esquentar, inicialmente morna, agradável, até que se aquece a ponto de matá-la. E quando você percebe, já caiu nas garras do inimigo. Por isso é que Jesus advertiu os seus discípulos: “Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem” (Lc 21,36). E São Pedro, em sua 1ª carta, nos exorta: “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1 Pe 5,8).
A oração e a vigilância são a chave da vida espiritual, são elas que nos abrem para o dom do discernimento dos espíritos, essencial para a vida cristã e para a vitória no combate espiritual. Temos que estar vigilantes para não cair nas sutilezas enganadoras do demônio. A estratégia de Satanás é fazer com que nos desviemos do centro, que é Jesus, e todo o seu ensinamento, para seguirmos as inclinações da nossa própria vontade, como se pudéssemos decidir por nós mesmos pelo bem ou pelo mal, numa atitude egocêntrica e orgulhosa.
Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e Ele é quem nos orienta a seguir o caminho certo. Por isso, Jesus orou na última ceia: “Pai, eu não peço que os tires do mundo, mas que os livre do Maligno” (Jo, 17,15). Esse livramento só é possível se estivermos Nele, ou seja, se nós, os ramos, nos mantivermos ligados à videira, que é Jesus! “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo, 15-5).
Peçamos a Deus a graça de permanecer em sua Palavra, em sua Verdade, em sua Vida! Só assim poderemos vencer o Maligno e nos tornarmos inabaláveis no cumprimento do nosso dever!
Graça e Paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Que o Senhor nos livre do leão devorador.
ResponderExcluirPrecisamos ser vigilantes, sempre prontos para a batalha, revestidos da armadura de Deus.
Vamos lutar sempre juntos?