Só por ti, Jesus, quero me consumir, como vela que queima no altar, me consumir de amor!
Só por ti, Jesus, quero me derramar, como o rio se entrega ao mar, me derramar de amor!

Pois tu és o meu amparo e o meu refúgio, és a alegria de minh'alma!
Só em ti repousa a minha esperança, não vacilarei,
e mesmo na dor, quero seguir até o fim! Só por ti Jesus!

Eugênio Jorge



quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Adoração ao Santíssimo Sacramento



"Se você está diante do Santíssimo Sacramento e não sabe como orar, não se preocupe. Fique quieto, diante dele, e apenas espere...não há como ficar exposto ao Sol e não ser queimado por ele..."
São João Maria Vianey, o Cura D'Ars

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Formas de Oração

Formas de orar conforme o Novo Catecismo da Igreja

ARTIGO 3

NO TEMPO DA IGREJA

 2623 No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado sobre os discípulos, “reunido no mesmo lugar” (At 2,1), esperando-o "todos unânimes, perseverando na oração" (At 1,14). O Espírito que ensina a Igreja e lhe recorda tudo o que Jesus disse, vai também formá-la para a vida de oração.

2624 Na primeira comunidade de Jerusalém, os fiéis se mostravam “assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações" (At 2,42). A seqüência é típica da Igreja: fundada na fé apostólica e autenticada pela caridade, ela é alimentada na Eucaristia.

2625 Essas orações são sobretudo as que os fiéis ouvem e lêem nas Escrituras, atualizando-as, porém, principalmente as dos Salmos, a partir de sua realização em Cristo. O Espírito Santo, que assim lembra Cristo à sua Igreja orante, também a conduz à Verdade plena e suscita formulações novas que exprimirão o insondável Mistério de Cristo atuando na vida, nos sacramentos e na missão de sua Igreja. Essas formulações se desenvolverão nas grandes tradições litúrgicas e espirituais. As formas da oração, tal como nos são reveladas pelas Escrituras apostólicas canônicas, serão normativas da oração cristã.

 I. A bênção e a adoração

2626 A bênção exprime o movimento de fundo da oração; é o encontro de Deus e do homem; nela o Dom de Deus e a acolhida do homem se chamam e se unem. A oração de bênção é a resposta do homem aos dons de Deus: uma vez que Deus abençoa, o coração do homem pode bendizer Aquele que é a fonte de toda benção.

2627 Duas formas fundamentais exprimem esse movimento da benção: ora ela sobe, levada no Espírito Santo por Cristo ao Pai (nós o bendizemos por nos ter abençoado); ora ela implora a graça do Espírito Santo que, por Cristo, desce de junto do Pai (é Ele que nos abençoa).

2628 A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante de seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos fez e a onipotência do Salvador que nos liberta do mal. É a prosternação do Espírito diante do "Rei da glória" (SI 24,9-10) o silêncio respeitoso diante do Deus "sempre maior". A adoração do Deus três vezes santo e sumamente amável nos enche de humildade e dá garantia a nossas súplicas.

 II. A oração de súplica 

2629 O vocabulário referente à súplica tem muitos matizes no Novo Testamento: pedir, suplicar, chamar com insistência, inovar, clamar, gritar e mesmo "lutar na oração". Mas sua forma mais habitual, por ser a mais espontânea, é o pedido: é pela oração de súplica que traduzimos a consciência de nossa relação a Deus: como criaturas, não somos nem nossa origem, nem senhores das adversidades, nem nosso fim último. Mas, como pecadores, sabemos, na qualidade de cristãos, que nos afastamos de nosso Pai. O pedido já é uma volta para Ele.

2630 O Novo Testamento contém poucas orações de lamentação, freqüentes no Antigo Testamento. Agora em Cristo ressuscitado o pedido da Igreja vem impregnado de esperança, embora estejamos ainda na expectativa e devamos nos converter cada dia. Brota de outra profundeza o pedido cristão, que S. Paulo chama de gemidos: os da criação em "dores de parto" (Rm 8,22), os nossos também "à espera da redenção de nosso corpo, pois nossa salvação é objeto de esperança" (Rm 8,23-24), enfim "os gemidos inefáveis" do próprio Espírito Santo que "socorre nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir como convém" (Rm 8,26).

2631 O pedido de perdão é o primeiro movimento da oração de súplica (cf. o publicano: “Tem piedade de mim, pois sou pecador": Lc 18,13). É a condição prévia de uma oração justa e pura. A humildade confiante nos repõe na luz da comunhão com o Pai e Filho Jesus Cristo e uns com os outros: "Então tudo o que lhe pedimos recebemos dele" (1Jo 3,22). O pedido de perdão é a condição prévia da liturgia eucarística, como da oração pessoal.

2632 A súplica cristã está centrada no desejo e na procura do Reino que vem, de acordo com o ensinamento de Jesus. Existe uma hierarquia nos pedidos: primeiro o Reino, depois o que é necessário para o acolher e cooperar com a sua vinda. Essa cooperação com a missão de Cristo e com o Espírito Santo, que é agora a da Igreja, é o objeto da oração da comunidade apostólica. É a oração de Paulo, o apóstolo por excelência, que nos revela como a solicitude divina por todas as Igrejas deve animar a oração cristã. Pela oração, todo batizado trabalha para a Vinda do Reino.

2633 Quando participamos assim do amor salvador de Deus, compreendemos que toda necessidade pode vir a ser objeto de pedido. Cristo , que tudo assumiu para resgatar tudo, é glorificado pelos pedidos que oferecemos ao Pai em seu Nome. É com essa garantia que Tiago e Paulo nos exortam a orar em todo tempo.

 III. Oração de intercessão

2634 A intercessão é uma oração de pedido que nos conforma perfeitamente com a oração de Jesus. Ele é o Único Intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores sobretudo. Ele é "capaz de salvar de modo definitivo aqueles que por meio dele se aproximam de Deus, visto que ele vive para sempre para interceder por eles" (Hb 7,25). O próprio Espírito Santo “intercede por nós... pois é segundo Deus que ele intercede pelos santos" (Rm 8,26-27).

2635 Interceder, pedir em favor de um outro, desde Abraão, é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa da de Cristo; é a expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora "não procura seus próprios interesses, mas pensa sobretudo nos dos outros" (FI 2,4), e reza mesmo por aqueles que lhe fazem mal.

2636 As primeiras comunidades cristãs viveram intensamente forma de partilha. O Apóstolo Paulo as faz participar assim de seu ministério do Evangelho, mas intercede também por elas. A intercessão dos cristãos não conhece fronteiras: "Por todos os homens, pelos que detêm a autoridade" (lTm 2,1), pelos que nos perseguem, pela salvação daqueles que recusam o Evangelho.

 IV. A oração de ação de graças

2637 A ação de graças caracteriza a oração da Igreja que, celebrando a Eucaristia, manifesta e se torna mais aquilo que Ela é. Com efeito, na obra da salvação, Cristo liberta a criação do pecado e da morte para consagrá-la de novo e fazê-la retornar ao Pai, para sua Glória. A ação de graças dos membros do Corpo participa da de sua Cabeça.

2638 Como na oração de súplica, todo acontecimento e toda necessidade podem se tornar oferenda de ação de graças. As cartas de S. Paulo começam e terminam por uma ação de graças, e o Senhor Jesus sempre está presente. "Por tudo dai graças, pois é a vontade de Deus a vosso respeito, em Cristo Jesus" (1 Ts 5,18). "Perseverai na oração, vigilantes, com ação de graças" (CI 4,2)

 V. A oração de louvor

2639 O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele É. Participa da bem-aventurança dos corações puros que o amam na fé antes de o verem na Glória. Por ela, o Espírito se associa ao nosso espírito para atestar que somos filhos de Deus, dando testemunho do Filho único em quem somos adotados e por quem glorificamos o Pai. O louvor integra as outras formas de oração e as leva Àquele que é sua fonte e termo final: "O único Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem nós somos feitos" (1Cor 8,6)

2640 S. Lucas menciona muitas vezes em seu Evangelho a admiração e o louvor diante das maravilhas de Cristo. Chama a atenção também para as ações do Espírito Santo que estão nos Atos dos Apóstolos: a comunidade de Jerusalém", o paralítico curado por Pedro e João, a multidão que com isso glorifica a Deus, e os pagãos da Pisídia que, "alegres, glorificam a Palavra do Senhor" (At 13,48).

2641 Recitai uns com os outros "salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando o Senhor em vosso coração" (Ef 5,19; Cl 3,16). Como os escritores do Novo Testamento, as primeiras comunidades cristãs relêem o livro dos Salmos, cantando nele o Mistério de Cristo. Na novidade do Espírito, elas compõem também hinos e cânticos a partir do Acontecimento inaudito que Deus realizou em seu Filho; a Encarnação, a Morte vitoriosa da morte, a Ressurreição e Ascensão à sua direita. É dessa "maravilha" de toda a Economia da salvação que brota a doxologia, o louvor de Deus.

2642 A Revelação "daquilo que deve acontecer em breve", o Apocalipse, é comunicada pelos cânticos da Liturgia celeste, mas também pela intercessão das "testemunhas" (mártires: Ap 6,10). Os profetas e os santos, todos os que foram degolados na terra em testemunho de Jesus, a multidão imensa daqueles que, vindos da grande tribulação, nos precederam no Reino, cantam o louvor de glória daquele que está sentado no Trono do Cordeiro. Em comunhão com eles, a Igreja da terra canta também esses cânticos, na fé e na provação. No pedido e na intercessão, a fé espera contra toda esperança e dá graças ao "Pai das luzes do qual desce toda dádiva perfeita" (Tg 1,17). A fé é assim um puro louvor.

2643 A Eucaristia contém e exprime todas as todas as formas de oração. É “a oferenda pura" de todo o Corpo de Cristo "para a glória de seu Nome; segundo as tradições do Oriente e do Ocidente, "o sacrifício de louvor".

 RESUMINDO

2644 O Espírito Santo, que ensina a Igreja e lhe recorda tudo o que Jesus disse, educa-a também para a vida de oração, suscitando expressões que se renovam dentro de formas permanentes: benção, súplica, intercessão, ação de graças e louvor.

2645 Porque Deus o abençoa é que o coração do homem pode bendizer por sua vez Aquele que é a fonte de toda bênção.

2646 A oração de pedido tem por objeto o perdão, a procura do Reino como também toda verdadeira necessidade.

2647 A oração de intercessão consiste num pedido em favor de outrem. Não conhece fronteiras e se estende até os inimigos.

2648 Toda alegria e todo sofrimento, todo acontecimento e toda necessidade podem ser a matéria da ação de graças que, participando da ação de graças de Cristo, deve dar plenitude a toda a vida: "Por tudo dai graças" (l Ts 5,1 8).

2649 A oração de louvor, totalmente desinteressada, dirige-se a Deus. Canta-o pelo que Ele é; dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele É.

 Fonte: Catecismo da Igreja Católica 2623 a 2649

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Como vencer a “falsa vergonha” da Confissão

Irmãos, venho neste post apresentar uma bela reflexão sobre confissão, pelo Padre Paulo Ricardo.

Como vencer a “falsa vergonha” da Confissão
Há uma vergonha que conduz ao pecado, e uma vergonha que atrai a glória e a graça

Muitas pessoas dizem não ter coragem de se aproximar do sacramento da Confissão porque têm vergonha.

É preciso reconhecer: não é fácil acusar os próprios pecados ao sacerdote. No entanto, urge vencer o que Santo Afonso de Ligório chama de "falsa vergonha", afinal, não há outro modo pelo qual seja possível reconciliar-se com Deus senão pela confissão dos pecados. Jesus, ao instituir este sacramento, poderia muito bem ter dito: Quando tiverdes pecado, entrai em vossos próprios quartos, prostrai-vos diante de Mim crucificado e obtereis o perdão. Seria muito mais cômodo. No entanto, Ele não disse isso. Antes, deu aos Apóstolos a chave da reconciliação: "Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos" [1].

Para vencer essa "vergonha" que todos sentimos de contar as próprias misérias, vale meditar um pouco sobre as verdades eternas. Quando perdemos a graça, pelo pecado mortal, não só somos condenados ao inferno, na outra vida, e a inúmeros tormentos, nesta, como perdemos a amizade de Deus, o bem mais precioso que o homem pode entesourar. Escrevendo a respeito do pecado mortal, Santo Afonso avalia:

"Se o homem recusasse a amizade de Deus, para alcançar um reino ou um império do mundo inteiro, já seria isso uma horrenda perversidade, pois que a amizade de Deus é muito mais preciosa do que o mundo todo e milhares de mundos. E afinal por amor de que coisa o pecador ofende a Deus? Por um pouco de terra, para satisfazer a sua ira, por um gozo bestial, por uma vaidade, um capricho. 'Eles me desonraram por um punhado de cevada e um pedacinho de pão' (Ez 13, 19)." [2]
Ao nos depararmos com a gravidade da ofensa que cometemos, com o grande amor com que Deus nos amou, derramando o Seu próprio sangue para salvar-nos, é preciso que nos comovamos e verdadeiramente nos envergonhemos... Mas, que a causa da nossa vergonha seja o pecado! E que essa mesma vergonha nos leve a um propósito firme e sério de não mais ofender a Deus! Caso contrário, será uma vergonha estéril e sem nenhuma serventia.

O autor sagrado diz que "há uma vergonha que conduz ao pecado, e uma vergonha que atrai glória e graça" [3]. Com razão se poderia chamar a "vergonha que conduz ao pecado" aquela que leva a pessoa ou a fugir ou a omitir seus pecados na Confissão, já que essa atitude causará a sua própria perdição eterna. Quanto à segunda vergonha, não é aquela que sentimos na fila do confessionário, mas que logo se esvai depois que somos absolvidos pelo sacerdote? "Quando estamos em fila para nos confessarmos, sentimos (...) vergonha, mas depois quando termina a Confissão sentimo-nos livres, (...) perdoados, puros e felizes" [4]. Por isso, diz Santo Afonso, "devemos fugir da vergonha que nos leva ao pecado e nos torna inimigos de Deus; não, porém, da que, ligada à confissão dos pecados, nos granjeia a graça de Deus e a glória do céu".

Quando o demônio nos tentar sugerindo que, por vergonha, ocultemos as nossas faltas ao sacerdote, lembremo-nos de que os pecados dos condenados serão revelados a todos os homens no Juízo Final: "Porque teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo" [5]; "Vou arregaçar o teu vestido até teu rosto, e mostrar tua nudez às nações, aos reinos a tua vergonha" [6]. Quando a sugestão for a de que sequer procuremos a reconciliação, lembremo-nos a joia de altíssimo valor que corremos o risco de perder, se morremos em estado de pecado mortal: o próprio Deus.

Transformemos, por fim, a "falsa vergonha" da Penitência em disposição para servir a Deus, porque o arrependimento não consiste em grandes sentimentos ou em prantos efusivos, mas em uma resoluta vontade de amar, como ensina Santa Teresa: "Consiste [o amor] numa total determinação e desejo de contentar a Deus em tudo, em procurar, o quanto pudermos, não ofendê-lo e rogar-lhe pelo aumento contínuo da honra e glória de seu Filho e pela prosperidade da Igreja Católica" [7].

Por Equipe Christo Nihil Praeponere


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Oração diante do Santo dos Santos

Senhor, recebe meu coração contrito diante do teu altar. Eu não sou nada, Senhor! Reconheço minha miséria diante da Tua grandeza. Na paz deste momento, sinto-me tocado pela tua misericórdia. Sinto a tua presença viva e real aqui, neste lugar santo, neste solo sagrado, onde eu deveria entrar descalço! Aqui derramas graças sem fim...

Tenho pensado muito em meus amigos, naqueles que me procuram e que precisam do meu amor, da minha ajuda espiritual e material. Sei que, na minha miséria, quase nada posso lhes dar, comparado ao que eles tanto precisam...Quem sou eu, Senhor, frente às suas necessidades? Porquê o Senhor coloca em meu caminho esses irmãos, se pouco eu posso fazer por eles? Queria ser livre do tempo, dos compromissos, do trabalho, para poder me dedicar mais a eles, mas estou preso às coisas e cuidados deste mundo...

Ó Senhor, tem misericórdia da minha pobreza e pequenez. Ajuda-me, Senhor, a não desistir daqueles que precisam de mim...ajuda-me, pois meus recursos espirituais e materiais são poucos frente a tantos problemas...

Recebe, Senhor, meu coração que se derrama aqui, neste altar...recebe minha vida, Senhor, te amo...








quinta-feira, 17 de abril de 2014

ENCONTROS...

Toda a trajetória de Jesus neste mundo foi pautada por encontros únicos, que marcaram profundamente aqueles que se encontraram com Ele!

O primeiro encontro se deu entre o Anjo Gabriel e Maria, naquele dia em que o sim daquela jovem abriu as portas para a nossa salvação! Jesus aparece aí como aquele que estava nos planos do Pai como o Filho Amado, o Redentor dos Homens! Somente aguardando a resposta...

Ainda no ventre de sua mãe, Jesus chega à casa de Isabel e presencia o encontro entre as duas primas, quando Isabel recebe a "mãe do meu Senhor"...e logo se dá um encontro místico entre os dois filhos no ventre das duas mães! E o Espírito Santo encheu Isabel e Maria de alegria: "Minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador!

Tantos foram os encontros ao longo de sua vida: aos doze anos,Jesus encontrou os Doutores da Lei, com quem dialogou e aprendeu, escutou e ensinou!! Logo depois seus pais o encontram perdido, após três dias de angústia...

Como teria sido o encontro carismático entre Jesus e Pedro, seu irmão André, Tiago e João? E quando ele encontrou Natanael e revela detalhes de seu caráter e diz tê-lo visto sentado sob a figueira! Como ele teria ficado ao reconhecer nele um profeta!


E o que dizer da Samaritana, que se encontrou com Jesus numa situação inusitada, quando se revela a ela como o Messias e Senhor, aquele que dá a água da vida ? E Zaqueu, que teve sua vida e sua dignidade de filho de Deus restaurada ao ser acolhido por Jesus, naquele encontro ao longo do caminho?

Jesus sabia como abordar as pessoas, como tocar os corações. Seus encontros marcaram profundamente suas vidas. Maria Madalena, prostituta menosprezada por todos, teve coragem de ficar aos pés de Jesus, junto de sua mãe e João, no calvário, enquanto todos o abandonaram. Marta e Maria, Lázaro, o cego de Jericó, a viúva de Naim, o Centurião, todos quanto os que o encontraram foram transformados interiormente.

Por fim, entendemos que Jesus foi o grande encontro de Deus com os homens, quando se dignou a descer de suas alturas para conhecer de perto a fragilidade humana com todas as suas misérias! Se fez homem para melhor amar o homem, se assim possível fosse!

Hoje Jesus continua a nos encontrar, no irmão que sofre, no amigo atencioso, nos pequenos gestos, no sacerdote, nos pregadores, nos evangelizadores, na sua Palavra, na Eucaristia...

"hoje em minha vida, aonde estiver, Ele continua a passar, incansavelmente insiste em me visitar, em meu coração quer ficar. O mesmo Deus e Senhor hoje passa aqui, a nossa história também quer tocar
Com a mesma força e poder, incansável amor! Que procura a quem transformar, que transforma a quem encontrar! - Lugares - Walmir Alencar"
https://www.youtube.com/watch?v=30B_MwqHjQg

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Três coisas inacreditáveis!

Três coisas são inacreditáveis e mesmo assim aconteceram: 
1. é inacreditável que Cristo tenha ressuscitado na carne;
2. que o mundo tenha acreditado em um fato tão inacreditável ;
3. é inacreditável que alguns homens desconhecidos, indefesos
e sem cultura, tenham conseguido com tanto sucesso fazer o mundo, incluindo os doutores, acreditarem em uma coisas tão inacreditável!
(Santo Agostinho)

AMOR DE AMIGO

AMOR DE AMIGO
Amor de amigo é coisa engraçada!
É diferente de amor de pai, de mãe, de irmão, marido ou mulher, de namorado...
Amor de amigo é amor que completa a gente.
Um amigo não precisa estar com a gente o tempo todo, porque amor de amigo vence a distância.
Amigo que é amigo mesmo pode até ter outros amigos, porque amor de amigo nunca acaba. Ele se multiplica.
Tem amigo de tudo quanto é jeito: de infância, da escola, de bairro, de igreja, de faculdade, de internet, amigo de amigo...
Tem amigo até que a gente nem lembra de onde veio. E cada um deles tem um espaço guardado na memória e no coração.
Amigo é amigo porque está presente nos momentos mais importantes da vida da gente: o primeiro beijo, a primeira festa, a aprovação no vestibular, um picnic sábado à tarde, um dia de praia, ou até um almoço de domingo.
Aos meus amigos, a todos eles, eu desejo que conquistem cada vez mais amigos.
Porque amor de amigo não se cansa de amar.
1ª Cor 13,8